Nos debates, os candidatos que mais se destacaram foram os autores de "cortaços", alegrando as redes sociais com posteriores montagens e jargões em sua homenagem. Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL), embora pertencentes a partidos de pouca representatividade, chamaram a atenção pela sinceridade na hora de manifestarem a sua opinião.
Eu não tenho nada a ver com isso.
Resposta de Eduardo Jorge a Levy Fidelix (PRTB) no debate do SBT
Linha auxiliar do PT, uma ova!
Resposta de Luciana Genro a Aécio Neves (PSDB) no debate da CNBB
Foram comentários irreverentes, mas ainda representam pouquíssimo para o eleitor mais criterioso. Candidatos ocupam a maior parte do tempo se digladiando em vez de apresentarem propostas concretas, o que ironicamente até dá mais audiência. Assistir a um debate político, atualmente, se tornou uma distração semelhante a ir a um circo ao final do dia: serve apenas para distrair, entreter e o espetáculo é comandado por palhaços.
Um certo homem, na Grécia Antiga, saía pelas ruas, em plena luz do dia, carregando uma lamparina: ele estava à procura de um homem honesto. Este homem, este gênio, era Diógenes. Imaginem o que seria do pobre Diógenes ao procurar a honestidade em meio aos presidenciáveis... certamente ele se cansaria e voltaria ao seu barril, local em que vivia.
Viramos reféns da escassez de qualidade daqueles que deveriam ser os legítimos representantes da população. Acredito que ninguém mais, em sã consciência e inteligência, imagina que qualquer um dos candidatos visa eleger-se para governar pensando nos necessitados. Que eles continuem com promessas pífias e nós continuemos a rir amargamente de todo esse besteirol que agora envolve as eleições.
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