O conservadorismo está em alta no Brasil, acompanhando uma tendência mundial de ascensão de políticos assumidamente de direita. Algumas das principais bandeiras conservadoras, por aqui, são a defesa da família tradicional, a criminalização do aborto, a redução da maioridade penal e a instituição da pena de morte.
Costumava-se associar o pensamento conservador a pessoas de idade mais avançada, porém hoje não são poucos os jovens que militam supostamente em nome da moral e dos bons costumes nas redes sociais e na conversa descolada (ou nem tanto) com os amigos. Sim, vivemos para ver o conservadorismo ser um propósito da galera.
Se antes eram os pais e avós os responsáveis por bradarem enervados que bandido bom é bandido morto, agora tem guris de 16 anos de idade repetindo a mesma frase, não sem comparável empolgação. Os heróis deles são justiceiros que se vendem como avessos à corrupção, à falta de seriedade e a toda gente que destruiu o país.
Jovens com ideais anarquistas tendem a viajar na maionese, mas têm a mente aberta e alimentam utopias, características próprias da juventude historicamente, movida a paixões incendiárias. Confesso que ouvir alguém novo proferindo um discurso que sempre foi de gente velha me decepciona. As ideias modernas residem no asilo.
Os revolucionários daqui carregam cartazes. |
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