segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Quebrando paradigmas

A sensação única de fazer o que se quer, sem impedimento, merece ser vivida por cada um de nós. Um mantra de possibilidades abre-se sobre indivíduos que conhecem a liberdade, ainda que rotineira, nas trilhas de uma vida passageira.

Tive um mau presságio, acordei do pesadelo e vi que eu posso ser mais do que eu imaginava. Passei do ponto, voltei para casa e mais um dia começou como se nada tivesse acontecido. Me considerei humano e agi como se fosse um. Sei bem que sou.

Vivemos como se tivéssemos algo a provar a todo instante. Fizeste mal, é errado; fizeste bem, é obrigação. Dá a entender que o ponto referencial é um exemplo e tanto, pois o diferente passa por ridículo mesmo em um convívio de almas famintas.

Sinto muito, amigo. Cheguei mais tarde do que o combinado; não te encontrei no lugar de sempre naquele horário. Que tal destruir a base e passar a enxergar além de uma forma diferenciada? É difícil, mas é possível. Até daqui a pouco!

Não fique estacionado se a tua essência é ser livre.

4 comentários:

  1. Ain Allan, um tapa na minha cara, que não me dou com o tempo, por achá-lo sem paixões, mas com parcela de culpa única e intransferível por não aproveitá-lo bem..

    Bjoo'o

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    1. Que nada, muito do que escrevo é para eu mesmo ficar mais ligado. Se estivermos dispostos a lidar com as paixões, elas se manifestarão com mais facilidade.

      Valeu, beijão!

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  2. ''Vivemos como se tivéssemos algo a provar a todo instante.'' Penso sobre isso sempre, estamos todos a carregar gratidões e títulos de vitória. É horrível.
    Ah, li um poema seu que se chama ''Mariana'', escrevi um também com esse nome, se quiser, dá uma lida. http://palavrasdepoetamorta.blogspot.com.br/2014/11/mariana.html

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    1. É bem por aí, Gyzelle. Curti muito a tua "Mariana", escrita com uma sensibilidade e tanto.

      Volte sempre!

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