segunda-feira, 16 de março de 2015

Um vizinho incômodo e útil

Um ponto destacável do capitalismo é a concorrência que o sistema econômico possibilita. Nós, a massa de consumidores, só temos a ganhar com opção de escolha para produtos nos mais variados segmentos. Existem marcas que dominam o mercado, mas não se trata de um monopólio induzido, visto que podemos optar por outras alternativas.

Se só tivéssemos a disponibilidade de um canal de televisão, uma marca de refrigerante ou um modelo de tênis, entenderíamos melhor o papel decisivo que a diversidade tem sobre as pessoas. Criamos uma identidade com base no que preferimos e trocamos informações com adeptos a outros gostos, cada qual com os seus devidos porquês.

O que movimenta para valer uma indústria é a disputa pela liderança em sua área de atuação. Mesmo a primeira colocada do setor não encontra pausa para respirar quando há o risco iminente de ser superada pela sua grande rival. Isso ocorre também na música, no esporte, na política e até nas relações interpessoais.

É recomendável que, o mais cedo possível, aprendamos que concorrer está intrínseco ao ser humano. Obviamente ninguém vence o tempo todo, porém a vontade de chegar em um patamar mais elevado é o que nos motiva a continuar tentando. Saibamos lutar pelo que merecemos e disputar, inquietamente, por um lugar no espaço.

Pepsi sem Coca-Cola,
Toddy sem Nescau.
Nós dois sem opção:
É isso aí e tchau!

2 comentários:

  1. O mundo está uma selva de pedras, por conta da busca do primeiro lugar, muitas vezes, a qualquer custo...

    Beijoo'o Allan

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa observação, Simone. Se a competição vira batalha e a busca vira obsessão, é porque algo está errado.

      Excluir