segunda-feira, 6 de abril de 2015

Nietzsche está morto

Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um célebre filósofo alemão, autor do famoso e polêmico pensamento: "Deus está morto". Ateu, ele acreditava que as próprias pessoas haviam matado o seu Criador, a partir do contraste entre a idealização de um ser superior repleto de bondade e uma passagem terrena sem a execução do mesmo princípio.

O certo, que foge das dúvidas persistentes da filosofia, é que Nietszsche está morto, ao menos enquanto matéria. Espiritualmente falando, sua valorosa trajetória deixou um legado amplo, fazendo com que o seu nome ainda circule em discussões de cunho intelectual, abrindo espaço à possibilidade de que ele ainda esteja, de outra forma, entre nós.

Friedrich Nietzsche.

Sobre Deus, confrontam-se duas hipóteses que resultam na mesma conclusão: se Ele não existe, não tem como estar morto, já que nunca nasceu; se Ele existe, como ser onisciente, onipresente e onipotente, também não pode morrer, abrangendo o seu reinado universal da substância inicial até após o último suspiro de espécie viva.

Visivelmente, o pensador germânico estava criticando os seus semelhantes, que protagonizam furtos, assassinatos, guerras e outras atrocidades mais, instaurando uma situação caótica que prejudica eles próprios. Mesmo a religião, que deveria prezar pela propagação de mensagens de fé e paz, é uma motivadora de conflitos.

Temos a necessidade de acreditar, ou ao menos supor a existência de um ser superior, porque estamos imersos em uma realidade de difícil aceitação, que se tornaria inviável sem a esperança de uma continuação melhor. Porém, embora pregadoras, as pessoas temem morrer, porque a crença no algo a mais não garante que ele, de fato, exista.

Vida eterna ou grande final? Mistério a ser desvendado. 

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