segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O Papa é humano

Jorge Mario Bergoglio entrou para a história em 13 de março de 2013 ao ser o primeiro latino-americano eleito Papa. O argentino Papa Francisco, contudo, não deixará o seu nome marcado na linha do tempo apenas pelo detalhe geográfico, mas também por suas inquestionáveis bondade, simplicidade e postura corajosa.  

Ele vem sendo audacioso ao tratar de assuntos polêmicos, como o amor entre iguais e abusos sexuais cometidos por membros da Igreja Católica. Disse que os homossexuais devem ser acolhidos com respeito pelos cristãos e ordenou pessoalmente a prisão de um ex-arcebispo acusado de pedofilia, em decisão inédita no Vaticano.  

O Papa também é um notável defensor da justiça social e prega que a solidariedade é o tesouro verdadeiro da humanidade. Em discursos com alto grau de criticidade, não poupa nem mesmo o clero, como evidencia a sua declaração feita no ano passado: "O clericalismo é rico. E se não é rico de dinheiro, o é de soberba".

Estou longe de ser um crente, mas admiro a integridade do Papa Francisco e o considero um líder à altura do catolicismo. O carismático argentino tem a simpatia de pessoas do mundo todo, de todas as idades e preferências religiosas, por ser demasiadamente humano. Ele é um bom homem que foi escolhido para ser Papa.

Papa Francisco, referência do bem na atualidade.

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