segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Pequenas cidades, grandes negócios

Quando eu era criança, tinha uma admiração pelas grandes cidades, constituídas por arranha-céus, gente de montão e pontos turísticos de destaque mundial. Queria até mesmo saber o nome das capitais do maior número possível de países.

Crescido e com uma visão mais ampla da realidade que me cerca, percebo que as grandes cidades normalmente vêm acompanhadas também de grandes problemas, como a falta de segurança, a desigualdade social e os níveis acentuados de poluição.

Amadureci e mudei de opinião: agora, prefiro as cidades pequenas. Muitas vezes distantes dos grandes centros, elas apresentam as suas peculiaridades e, embora também passem por maus bocados, normalmente estes estão bem mais sob controle.

Nos pontos quase imperceptíveis do mapa, residem pessoas com histórias culturalmente riquíssimas, belezas naturais que nos desacostumamos a ver e um sentimento de fraternidade que rege as relações humanas, estabelecidas com base na confiança.

Na contramão do ciclo migratório natural do ser humano, que culmina na saída do seu cantinho para um complexo maior, quero largar o meu cantinho para fixar-me em outro ainda menor e menos comentado, porém mais acolhedor e instigante.

Cascata em Cotiporã/RS (cerca de 4 mil habitantes).

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