segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

De volta à escola

Voltei à escola. Não sou mais aluno, mas um eterno aprendiz. Senti algo bom quando adentrei no educandário, flertando com a imensidão de um espaço relativamente pequeno e percebendo as mesmas salas de aula que estavam lá. Desconfio que quem não sente uma mínima nostalgia da época de escola não sente nada.

Estou ficando velho, pois posso entrar na sala da direção sem sentir o menor receio. Uma vez só entrava lá para assinar algum papel referente a alguma coisa que eu fiz que não admitia merecer aquele terrível momento de assinatura. A superação do medo é um sinal claro de maturidade e dá para tirar isso de positivo.

A escola e o aprendizado que ela me possibilitou, que vai além do conteúdo programado, criou uma marca forte em mim. Frequentemente o ambiente dos meus sonhos é uma das três escolas em que estudei. Não é estranho quando percebo que passei bons anos da minha vida ali, bem aproveitados e que deixaram saudade. 

Nos últimos anos do ensino médio, uma certa professora minha teimava em afirmar que as amizades de escola acabariam quando a escola acabasse para cada um de nós. Ela estava enganada. Muitas amizades permaneceram e a própria escola continua presente, ainda que na memória. Acho que ela não tinha aprendido tanto.

Sala de aula: um dos melhores lugares do planeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário