segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Te amo, robô

David Levy, pesquisador britânico de inteligência artificial e estudioso da relação entre homem e máquina, fez uma previsão controversa: o casamento de pessoas com robôs será legal até 2050. Para que as máquinas sejam promovidas de condição no campo amoroso, elas terão que desenvolver habilidades de conversação e compreensão da fala.

Bonecas sexuais cada vez mais reais estão no mercado e a indústria tende a expandir à medida que os produtos forem comercializados a preços acessíveis. Em breve serão disponibilizados exemplares dotados de inteligência artificial, capazes de interagir com seus donos. Não será absurdo trocar outro ser humano pela relação com uma máquina.

Milhares de japoneses adquirem anualmente bonecas para fins eróticos. Em alguns casos, não passa de um fetiche; em outros, pasmem, há um sentimento de carinho envolvido. Muitos homens no Japão também têm namoradas virtuais. A taxa de natalidade no país é baixa e são previstos distúrbios demográficos nas próximas décadas.

Aos que supõem que Levy exagera ao apostar firmemente na capacidade que as máquinas têm de despertar o amor humano, ele responde que é realista. Algo me diz que o pesquisador tem razão. Mais individualista do que nunca, o homem high-tech pode perfeitamente se apaixonar por um robô. Tudo para não precisar suportar outra pessoa.

Você aceitaria ser trocado(a) por um robô?

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