segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Cair noturno

Enquanto digito no meu teclado
Imaginando quaisquer pecados
Que um padre, por aí, perdoou
Estou certo de que ele já amou

Afinal a humanidade é uma só
Bem como cada ser é individual
Todos erramos e até repetimos
Fugindo de um lado intelectual

Aparências caem no cair noturno
Cada um demonstra o que ele é
A essência convive com o existir
Conheçamos ou não um Maomé

Ignorando os credos, seguimos
Com a força da bênção interior
A realidade nem sempre é dura
Basta uma reflexão a todo vapor

Olho a mim mesmo, me conheço
Todavia perco-me em pleno ar
Conspirando sobre o outro lado
Como um marinheiro sem mar

Não queremos dedos apontados
Precisamos de abraços de perdão
Somos sempre jovens insensatos
Apenas romancistas sem religião.


Aparências caem no cair noturno
Cada um demonstra o que ele é


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