segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Momento singular

Chega o final de ano e, com ele, um clima ecoa subliminarmente vindo do litoral. É época de viver mais à noite que de dia, levar menos a sério as preocupações e refletir sobre a própria existência. Preferido por muitos, penso que o verão seja tão benquisto por remeter à liberdade que o ser humano almeja e obtém com maior dificuldade em outras estações do ano.

Menos rotina, menos roupa, mais chance de aproveitar. Quem era acostumado a usar sapato durante os dias comuns, pode tranquilamente agora colocar o seu chinelo e caminhar de maneira saudável. Sobra tempo para que nos conectemos, enxerguemos a natureza e percebamos que o mais importante dispensa sofisticações.

Paremos com a correria sem destino fixo e vamos relaxar com o sol triunfante ou o frescor advindo da noite de luar. Sonhemos da forma mais pura e saibamos extrair de um momento especial as singularidades próprias do contexto. Para isso, a ideia não deve ser de uma simples passagem, mas de continuidade em uma trilha infindável de evolução e percepção de plenitude.

Pera aí! Não pense que sou passageiro!
Explico que a minha ideia é chegar pra ficar
Escolhendo uma linha contínua, pois saiba
Que o momento presente é, de fato, singular

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